Ambas as ocorrências em MS envolvem aves domésticas criadas na zona rural do estado - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou o primeiro caso suspeito de gripe aviária registrado no município de Angélica, em Mato Grosso do Sul. No entanto, uma nova suspeita foi identificada na cidade de Jardim, e segue em investigação.
De acordo com o Mapa, ambas as ocorrências envolvem aves domésticas criadas na zona rural do estado. Até o momento, 50 suspeitas em 27 municípios sul-mato-grossenses já foram descartadas após análise.
Em nota, o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, explicou que a apuração de suspeitas faz parte da rotina da agência. Ele destacou que, em contextos como a atual emergência sanitária no Rio Grande do Sul — onde um caso foi confirmado no último dia 15 —, é esperado um aumento no número de notificações por precaução dos produtores.
Mato Grosso do Sul registrou apenas um caso confirmado de gripe aviária em sua história, em 2023, no município de Bonito.
Situação nacional
Em nível nacional, o número de investigações por suspeita de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) subiu para 19, conforme boletim do Mapa divulgado neste sábado (24). Entre os casos em apuração, dois ocorrem em unidades comerciais — uma granja de pintinhos em Ipumirim (SC) e um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Do total, 12 envolvem criações de subsistência e cinco estão relacionadas a aves silvestres.
As notificações de suspeitas são obrigatórias e fazem parte do sistema nacional de defesa agropecuária. O Brasil mantém o status de livre da doença em produção comercial, mas segue em alerta diante do avanço da gripe aviária em outras regiões do mundo.