Diversas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul participaram, neste domingo (6), de uma manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato teve como principal pauta a defesa da anistia para os condenados pelos atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Entre os presentes estavam a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), e parlamentares como os deputados federais Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL), além dos deputados estaduais Coronel David (PL) e João Henrique Catan (PL). A senadora Tereza Cristina (PP) também marcou presença no ato, reforçando o coro pela anistia.
Única a discursar
Gianni Nogueira foi a única convidada de MS pelo presidente Bolsonaro para discursar na Avenida Paulista. Ela iniciou seu discurso fazendo apelo em favor dos presos políticos do 08 de janeiro e finalizou com um clamor a Deus, por meio da canção: Deus, Sara essa nação.
“O povo brasileiro entendeu que existe um destino para o Brasil e o destino do Brasil é ser uma nação livre”, afirmou Gianni.
Gianni que também é presidente do PL mulher de Dourados, está sendo cotada pelo presidente Bolsonaro para ocupar uma das cadeiras do Senado por MS nas eleições de 2026.
Postagens
Nas redes sociais, os políticos divulgaram imagens e mensagens em defesa da causa. Rodolfo Nogueira publicou uma foto ao lado de Bolsonaro e escreveu: “Preparados para mais uma batalha! Anistia já.” João Henrique Catan, por sua vez, postou uma imagem com Carlos Bolsonaro e afirmou estar “ao lado do povo”. Já Tereza Cristina foi registrada com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em publicação feita pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que exaltou a presença feminina no evento.
Embora não tenham posado com figuras de destaque nacional, Coronel David e Marcos Pollon também compartilharam registros da manifestação, evidenciando a multidão reunida na Paulista.
Durante o discurso no ato, Bolsonaro reforçou que não apoia vandalismo, mas considerou que as penas aplicadas aos réus “fogem ao mínimo da razoabilidade”. Segundo ele, é preciso “ar uma borracha no ado” para permitir que o país avance. O ex-presidente fez um apelo direto ao Congresso pela aprovação de um projeto de anistia.