Agiota é morto a tiros durante cobrança de dívida em Campo Grande

Cosmi Silva Quirino, de 42 anos, foi morto a tiros na madrugada desta terça-feira (24), em frente à sua residência, na Rua Nhamunda, no bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande. O homem, identificado como agiota, teria sido assassinado durante uma cobrança de dívida feita por um grupo de quatro homens que chegou ao local em um carro preto.

Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima caída no chão, com uma perfuração no peito e sinais de sangramento pela boca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas ao chegar, a equipe constatou o óbito.

A esposa de Cosmi relatou à polícia que ele saiu de casa armado com uma faca para atender aos ocupantes do veículo. Um dos homens alegou ter ido cobrar uma dívida de Cosmi. Durante o confronto, a vítima tentou esfaquear o cobrador, que reagiu, disparando com um revólver antes de fugir com os outros ocupantes do carro.

Equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da perícia e da Depac Cepol estiveram no local para iniciar as investigações. O caso foi registrado como homicídio simples.

Vizinhos descrevem vítima como "tranquila"
Durante a manhã desta terça-feira, a reportagem do Campo Grande News esteve no local do crime. Vizinhos descreveram Cosmi como uma pessoa reservada. Um deles, que preferiu não se identificar, afirmou não saber que ele trabalhava como agiota. “Ele era mestre de obras, saía cedo e voltava tarde. Morava com a esposa e a mãe”, relatou.

Outro morador contou que escutou os cachorros latindo na madrugada e foi até o portão. Ele viu Cosmi parado perto de sua motocicleta, conversando com uma mulher que acredita ser a esposa da vítima, mas não ouviu disparos. “Acredito que usaram silenciador porque foi tudo muito silencioso, só os cachorros que estavam inquietos.”

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar os autores do crime e a motivação exata do homicídio.

*Com informações do Campo Grande News