Publicação Transporte Rodoviário – Sinalização, da CNT, caracteriza a sinalização viária e traz recomendações de melhorias para tornar as vias mais seguras para os usuários
06/01/2021 07h01 - Por Portal do Trânsito
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, no ano ado, o estudo Transporte Rodoviário – Sinalização.
A publicação caracteriza a sinalização das rodovias brasileiras, destacando as suas condições e os aspectos de padronização.
Apresenta a evolução das condições da sinalização viária no Brasil, com dados e informações da Pesquisa CNT de Rodovias, e os relaciona à implantação de programas de manutenção e melhoria dessa variável em rodovias federais.
O estudo também traz recomendações para o aprimoramento do seu desempenho.
De acordo com a publicação, ao longo da vigência do BR-Legal – Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária, houve nítidos avanços na avaliação geral da sinalização nas rodovias federais públicas.
Considerado o período entre o início do programa e o ano de 2019, houve, em média, uma melhora de 17,8 pontos percentuais nos trechos rodoviários onde houve intervenções do BR-Legal, ando de 39,7% para 57,5% de avaliação positiva – segundo os resultados da última Pesquisa CNT de Rodovias.
O programa também inovou na forma de licitar, na atribuição de responsabilidades às contratadas e na metodologia das soluções a serem empregadas.
Cabe ressaltar, porém, que há ainda trechos de rodovias em condições inadequadas de sinalização e que oferecem riscos aos usuários.
Para o presidente da CNT, Vander Costa, as condições da infraestrutura das rodovias têm relação direta com a segurança.
"Reconhecemos que, nos últimos anos, houve avanços com o BR-Legal, mas ainda há muito o que fazer. Precisamos de mais investimentos, mais fiscalização e projetos e contratos mais bem estruturados para que nossas rodovias tenham seus níveis de qualidade aprimorados."
O estudo da CNT verificou que, apesar de a União ter investido no BR-Legal valores superiores aos dos programas que o antecederam,os montantes executados representaram apenas 63% do previsto.
O estudo, ainda, compilou achados de auditorias ao programa BR-Legal realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Os relatórios desses órgãos indicam que, em alguns casos, não foram contratadas empresas para realizar serviços de supervisão e gerenciamento do programa. Também há carência de pessoal e de equipamentos para realizar serviços de fiscalização.
Foram verificados também atrasos na elaboração e na entrega dos projetos básicos e executivos, com o consequente retardamento no início dos serviços de sinalização.
Além disso, não houve priorização cronológica na execução de trechos concentradores de acidentes e demais pontos críticos.
As informações são da Agência CNT de Notícias